28/05/2008

“Desperta, desperta, põe teus adornos, Sião,
Veste teus trajes de gala, Jerusalém cidade Santa,
Por que não mais verás penetrar em tua casa
Nem incircuncisos nem impuros!
Sacode a poeira que te cobre, levanta-te, Jerusalém, e reina,
Desvencilha-te das cadeias que te prendem o pescoço,
Filha cativa de Sião.”
(Isaías 52 – 1,2)


Queria ter tempo pra fazer um retiro de verdade, mas não um retiro com um grupo grande de pessoas, um retiro bem restrito, apenas com alguns poucos amigos em Deus, amigos que se dispusessem a ficar dia e noite por um período grande orando, falando com Deus, em intimidade profunda. E às vezes vejo que nem é preciso um retiro, uma vigília apenas bastaria – orar e vigiar. Fico até lembrando as duas que já participei... Incrível, em ambas caiu um pé d’água, a primeira eu lembro bem, foi só começar a orar e arriou o aguaceiro, que só acabou na hora de irmos pra casa e a segunda nem foi diferente. Um derramamento tão grande.
E hoje falando com Deus pedindo resposta aos meus questionamentos meramente humanos senti uma vontade tão grande de ficar novamente assim com ele, em profunda oração... Pedindo resposta pra vida sentimental, profissional, familiar e em comunidade.
Algumas respostas nos caem como tapas certos momentos, como repreensão, como quem diz: “Se me ouvisses, não cairia, não se machucaria, terias sempre vigor e força pra testemunhar” e ai me pego pensando: “como eu tão impura e tão indigna posso dar testemunho?” e recebo a resposta tão depressa: arrependimento; vontade de servir com amor; querer mudar; tentar; orar; vigiar; se reconhecer como pecadora.
É tão difícil, mas não impossível, pelo menos tentar com amor e ardor, não haverá nunca quem não caia, ao menos em seus pensamentos, mas se houver humildade de reconhecer de coração sempre haverá um Deus fiel e amigo que estende não apenas as mãos, mas que dá colo e coragem pra seguir adiante anunciando.
Belterra, 27 de maio de 2008

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